Ao passo que o conceito de casa inteligente evolui, ocorre também o aparecimento de novos termos e palavras utilizadas para descrever a evolução do conceito.
Domótica é um termo que resulta da junção da palavra domus (casa em latim) e robótica que está ligada ao ato de automatizar, que nada mais é que realizar ações de forma automática.
O sonho de obtermos processos automáticos que facilitem nossas atividades diárias e cotidianas vêm sendo instigado e evidenciado no cinema desde muito tempo, como no filme Electric Dreams, de 1984 ao atual Homem de Ferro, servindo de inspiração para a residência automatizada de ninguém mais que Mark Zuckerberg.
Domótica é a tecnologia responsável pela gestão de todos os recursos habitacionais, libertando-nos dos “tempos mortos” e introduzindo novos conceitos de comunicação, monitoramento, controle, segurança e comodidade diária do indivíduo.
Embora muitas técnicas usadas na automação predial (como controle de temperatura, portas e cortinas, sistemas de segurança e vigilância etc.) também sejam usadas na automação residencial, funções adicionais incluem controle de multimídia, sistemas de entretenimento, rega automática de plantas e alimentação de “Pets”, com cenários automatizados para diversos eventos e situações.
A grande diferença da Domótica está na interface humana.
As salas podem perceber a presença humana e também identificar o indivíduo e suas rotinas definindo a correta iluminação, temperatura ambiente e musica levando em conta o dia e hora da semana. Outros critérios de automatização podem incluir fatores de economia de energia na configuração do ar condicionado e luzes em ambientes vazios retornando os parâmetros na ocorrência de presença humana ou mesmo animal.
Outros sistemas ainda podem manter inventário de produtos, registrar seu uso por meio de uma etiqueta RFID, preparar uma lista de compras, solicitar substituições automaticamente, fazer pesquisa na internet, traduções online, gerenciar sua agenda, buscar rádios ao redor do mundo ou estabelecer chamadas áudio visual baseada na sua lista de contatos.
Algumas implementações práticas da automação residencial são, por exemplo, a detecção de gás, fumaça ou incêndio, onde exaustores, alarmes luminosos, sonoros e mensagens de alarme via Smartphone são enviadas para alertar os ocupantes ou proprietários ausentes.
Utilizando para tudo isto, sensores, tablets, voz, WiFi e nuvem
Quebra de Paradigmas.
Muitos ainda creem que Domótica será um grande aliado no futuro, que os custos atuais elevados da implementação agregado aos transtornos civis e elétricos impossibilitam a utilização ampla deste recurso nos dias atuais.
Hoje com utilização de implementação por módulos descentralizados e a grande gama de empresas produzindo equipamentos comunicáveis entre si, torna a Domótica uma tecnologia atual e não futura, normal ao cotidiano de muitas pessoas.
Segundo a Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial), o segmento tem previsão de crescimento anual de 11,35% entre 2014 e 2020 em todo o mundo. Só no Brasil, até o momento, 300 mil residências já contam com esse tipo de tecnologia.
De acordo com os dados da instituição, existem duas formas de realizar o projeto de automação: uma delas é unir os equipamentos necessários na residência no período de construção, enquanto a outra é fazer a conversão de uma casa em que a sua construção já tenha sido concluída. Sendo assim, são inseridas câmeras, lâmpadas especiais, equipamentos de áudio e vídeo, projetores, entre outros.